Perdas nas lavouras por causa do mofo branco podem chegar a 30%
Mesmo após mais de quatro décadas dos primeiros registros no Brasil, no Estado do Paraná, o#mofobranco continua sendo uma das mais preocupantes #doenças que destroem, principalmente, as lavouras de #grãos. O problema surgiu nos anos de 1970 e, ao longo do tempo, foi se alastrando dos feijoeiros para outras culturas, principalmente soja e algodão. Hoje, além da região Sul, é observado em quase todos os Estados com destaque para Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
Sozinho, o mofo branco pode ser responsável por até 30% de perda da produção agrícola, se não houver controle adequado, conforme estima o engenheiro agrônomo e pesquisador Nédio Rodrigo Tormen, doutorando em Fitopatologia pela Universidade de Brasília (UNB) e colaborador do Instituto Phytus na mesma área. A previsão é de que 6 milhões de hectares no Brasil, de um total de 70 milhões de áreas cultivadas, apresentem a doença. Isto significa que aproximadamente 9% das áreas estão sofrendo com o patógeno.
Seu avanço continua preocupando agricultores por causa da dificuldade de #combate do #fungo causador da doença - o Sclerotinia sclerotiorum -, apesar do registro de 19 fungicidas para o feijoeiro, por exemplo, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo com Tormen, dentro deste grupo, existem sete princípios ativos diferentes.
“Aqueles que têm apresentado melhores resultados em campo são os princípios ativos Fluazinam e Procimidona”, informa.
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