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Escrito por P.J. HUFFSTUTTER - REUTERS |
Seg, 16 de Janeiro de 2012 00:00 |
A
empresa disse em um comunicado no sábado que estava fazendo testes
adicionais depois que a Food and Drug Administration (FDA, agência
norte-americana que regulamenta alimentos e remédios) anunciou na
quarta-feira que iria suspender temporariamente as importações de suco
de laranja e retirar do mercado qualquer suco que tivesse quantidades
perigosas do fungicida carbendazim.
O
alerta foi disparado quando a gigante Coca-Cola Co, fabricante do suco
de laranja Minute Maid, disse que havia descoberto o carbendazim em
cargas do Brasil e alertou as autoridades norte-americanas sobre um
potencial problema a nível industrial.
O
carbendazim é usado no Brasil para combater os esporos de fungos que
crescem nas laranjeiras. Mas nos Estados Unidos seu uso é limitado a
itens não alimentícios como tintas, têxteis e árvores ornamentais,
embora as autoridades norte-americanas permitam traços do carbendazim em
31 tipos de comida, inclusive grãos, nozes e algumas frutas não
cítricas.
A FDA disse que níveis baixos de carbendazim não são perigosos e que a agência não tinha planos de fazer um recall.
"Os
resultados que temos até a data confirmam que os níveis do fungicida no
suco brasileiro importado que testamos estão abaixo dos níveis que as
agências dizem oferecer riscos à saúde", disse a PepsiCo.
"Vamos
continuar com os testes, já que levamos esse assunto a sério, e estamos
trabalhando de forma agressiva para abordar quaisquer temores".
O preço do suco de laranja no mercado de futuros atingiu recorde de alta pelos relatos de fungicida, mas depois caiu.
Na
sexta-feira, reguladores de saúde dos EUA abriram caminho para os
primeiros carregamentos de suco de laranja importado desde 4 de janeiro,
quando as autoridades começaram os testes para o fungicida nos sucos
importados do Brasil.
O
FDA disse que testes finais confirmaram que as amostras do suco de
laranja canadense deram resultado negativo para o fungicida. Os
resultados ainda precisam ser anunciados para 28 amostras de , México e
Canadá.
(Reportagem adicional de David Morgan)
Fonte: O Estado de São Paulo
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