sábado, 10 de maio de 2014

Avanco da agricultura organica

Certificação. Notícias

2013 aumentam produtores orgânicos brasileiros

Foto: Marcio Shaffer
Foto: Marcio Shaffer
Segundo dados do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos do Ministério da Agricultura, em 2013,  o  saldo  para a agricultura orgânica foi positivo.  O número de organismos avaliadores de conformidade do setor mais que dobrou e o montante de produtores e unidades produtivas teve um aumento de 22%, comparado a 2012. “Esse quadro positivo é consequência do modelo diversificado dos mecanismos de controle para garantia da qualidade orgânica”, avalia o coordenador de Agroecologia da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Rogério Dias.
Em 2012, o país contava com 79 Organizações de Controle Social (OCSs) e quatro Organismos Participativos de Avaliação da Conformidade (OPACs). No ano passado, estes números subiram para 163 e 11, respectivamente.
Como consequência, afirma Rogério, estes números refletem o aumento dos produtores orgânicos em todo o país, porque facilita o registro dos mesmos. No fechamento de 2012, o Brasil contava com cerca de 5,5 mil produtores agrícolas que trabalhavam segundo as diretrizes dos sistemas orgânicos de produção. O ano de 2013 fechou com 6.719 produtores e 10.064 unidades de produção orgânica em todo o Brasil.
A região Sul conta com duas certificadoras, uma OPAC e nove OCSs, que dão credibilidade a 1.896 produtores e 3.165 unidades de produção. Já os 1.463 produtores orgânicos da região Sudeste estão distribuídos entre 41 OCS, quatro OPACs e seis certificadoras que atendem a todo o país. A região Centro-Oeste, que conta com 247 produtores e 269 unidades de produção, possui 18 OCSs e duas OPACs. As regiões Nordeste e Norte não possuem certificadoras, todavia, a região Norte é atendida por 14 OCSs e a Nordeste por 81 OCSs e quatro OPACSs, que controlam 317 produtores na região Norte e 2.796 produtores do Nordeste brasileiro.
Tabela relativa a 2013:

OCS OPAC CERTIF. PRODUTORES UNIDADES DE PRODUÇÃO






NORTE 14 0 0 317 1,023
AC 1 0 0 48 172
AM 1 0 0 66 66
AP 0 0 0 1 24
PA 1 0 0 107 572
RO 9 0 0 89 183
RR 2 0 0 6 6
TO 0 0 0 0 0
NORDESTE 81 4 0 2,796 3,198
AL 3 0 0 21 60
BA 3 0 0 210 389
CE 0 2 0 200 251
MA 0 0 0 30 30
PB 14 0 0 309 332
PE 23 1 0 611 633
PI 8 1 0 978 1,048
RN 10 0 0 182 196
SE 20 0 0 255 259
CENTRO-OESTE 18 2 0 247 269
DF 5 1 0 99 110
GO 1 0 0 32 33
MS 0 1 0 9 16
MT 12 0 0 107 110
SUDESTE 41 4 6 1,463 2,409
ES 5 0 1 103 116
MG 7 1 1 313 466
RJ 1 1 1 215 388
SP 28 2 3 832 1,439
SUL 9 1 2 1,896 3,165
PR 3 0 1 680 1,086
RS 6 1 0 863 1,462
SC 0 0 1 353 617
TOTAL 163 11 8 6,719 10,064
fonte: MAPA
Atualmente, temos mais produtores avaliados por controle social que por certificação por auditoria. A criação destes mecanismos facilitou a transição dos produtores convencionais para o modelo agroecológico, porque diminui a distância e reduz os custos de certificação”, endossa o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha.
As perspectivas para 2014 são de continuidade às diretrizes do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), que têm como meta atingir um total de 28 mil Unidades de Produção Agroecológicas até 2015. Atuamente, o Brasil conta com 12 mil unidades.
A qualidade dos produtos orgânicos no Brasil é garantida de três diferentes maneiras: com a Certificação, o Controle Social para Venda Direta sem Certificação e os Sistemas participativos de Garantia. Juntos, estes três modelos formam o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica (SisOrg).
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Certificadoras – Empresas públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, que realizam auditorias e inspeções nos processos produtivos, seguindo procedimentos básicos estabelecidos por normas reconhecidas internacionalmente.
Veja a listagem das certificadoras cadastradas:
Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade (OPAC) – Organização que assume a responsabilidade formal pelo conjunto de atividades desenvolvidas pelo sistema. As OPACs promovem visitas de verificação da conformidade. O objetivo é a troca de experiências entre os participantes do sistema e a orientação dos fornecedores.
Veja a listagem das OPACs cadastradas:
Organizações de Controle Social (OCS) ou Controle Social – Processo de geração de credibilidade, necessariamente reconhecido pela sociedade, organizado por um grupo de pessoas que trabalham com comprometimento e seriedade. É estabelecido pela participação direta dos seus membros em ações coletivas para avaliar a conformid ade dos fornecedores aos regulamentos técnicos da produção orgânica.
04/02/2014


Importancia da cobertura morta

Cobertura Morta: economia de água e proteção ao solo

morta
A ciência vem pesquisando técnicas que ajudam na produção agrícola reduzindo os custos e aumentando a produtividade. Algumas delas, por mais simples que sejam, podem fazer a diferença. A cobertura morta é uma delas.
O método está sendo adotado por agricultores de Nhandeara  (SP),  e consiste em qualquer tipo de resíduo vegetal que se acumula sobre a terra. Bactérias, fungos e outros microrganismos usarão esse material como alimento, em um processo que conhecemos como decomposição – a maneira natural de retornar à terra o material orgânico utilizado pela geração anterior .
A técnica também auxilia no combate de doenças de maneira natural, conserva a umidade, nutre os alimentos,  e ainda evita que vejam utilizados insumos químicos na plantação, mantendo todo o processo 100% orgânico.
Assista  a seguir uma matéria produzida pela TV Unifev e saiba mais!

fonte  http://www.organicsnet.com.br/2014/05/cobertura-morta-economia-de-agua-e-protecao-ao-solo/

Curso - Cancro Citrico

MAI
02

Mogi Mirim recebe curso de cancro cítrico

O Fundecitrus realiza um curso sobre controle de cancro cítrico, em Mogi Mirim, em 15 de maio (quinta-feira), das 8h30 às 16h30, no Hotel Sol do Mogi.
O objetivo é capacitar citricultores, engenheiros agrônomos e administradores de propriedades produtoras de citros para a tomada de decisões sobre o combate à doença. O curso tem o apoio da Bayer Cropscience.

No curso serão abordadas a importância da doença, a situação atual da incidência no estado de São Paulo e no Brasil, a distribuição geográfica, o ciclo de contaminação, a influência do minador no citros na gravidade da infestação, sintomas, diagnose e as medidas de controle em áreas endêmicas e sob erradicação. Também haverá estudos de caso, práticas de identificação de sintomas e de testes do kit que permite o diagnóstico rápido no campo.

O Fundecitrus criou o treinamento em 2013 para apoiar o produtor na prevenção do cancro cítrico. No ano passado, foram realizados seis cursos na sede do Fundecitrus, em Araraquara. Este ano, já foram realizados cursos em Bebedouro, Itajobi, Votuporanga, Mococa e Ibitinga. Também serão realizados cursos em Avaré (22/05), Araraquara (19/08) e Lins (28/08).

O curso é gratuito. As vagas são limitadas. Clique aqui para fazer a inscrição.

O cancro cítrico tem atingido um número crescente de pomares nos últimos anos. Em 2012, a doença estava em 1,39% de talhões do estado de São Paulo, segundo levantamento amostral do Fundecitrus. Os relatórios de inspeções recebidos pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da Secretaria Estadual de Agricultura, apontam que 70,7 mil plantas foram erradicadas no segundo semestre de 2013, devido à doença.
Serviço:
Curso de controle estratégico de cancro cítrico
Data: 15 de maio de 2013
Horário: 8h30 às 16h30
Local: Hotel Sol do Mogi - Rodovia Adhemar de Barros (SP 340 - Campinas - Mococa) Km 166 - Mogi Mirim (SP).
Inscrições: www.fundecitrus.com.br/cursos/inscricao ou 0800 112155

Categorias: 2014-05-02 05:23:30

Agrofit - MAPA

Todo profissional das Agrárias precisa conhecer esse fundamental portal de informação!



ATENÇÃO - As informações do registro de agrotóxicos e afins constantes no AGROFIT estão de acordo com as bulas aprovadas pelo MAPA. Na prescrição do Receituário Agronômico é imprescindível que o profissional consulte o rótulo e a bula do produto registrado. Recomendamos aos órgãos fiscalizadores e usuários consultar sempre a CGA/MAPA sobre eventuais divergências técnicas detectadas.

Produtos Agrotóxicos e afins sem registro, ilegais, falsificados ou contrabando. Denuncie: 0800 940 7030

Apresentação

ACESSO RESTRITO/INFORMA PRODUÇÃO

Copyright © 2003 - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins/DFIA/SDA
Dúvidas e sugestões devem ser encaminhadas para o e-mail: agrofit@agricultura.gov.br
http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons

Citricultura - Governança da produção e competitividade


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Escrito por O Estado de S.Paulo - 29/11/2011   
Com cerca de US$ 2 bilhões em exportações, investimentos em pomares, processamento e logística, a cadeia brasileira do suco de laranja criou condições de competitividade para assegurar liderança e crescimento no mercado internacional.

Não é o que vem ocorrendo. A produção e a exportação brasileira se encontram praticamente paralisadas há 10 anos, o que é atribuído à estagnação do mercado e agora à crise internacional, como se produtores que respondem por 3/5 do consumo mundial do suco nada tivessem que ver com o problema da demanda.

Independentemente de fatores externos, a situação no pomar não é nada confortável. A incidência de doenças, os custos de produção e os conflitos entre citricultores e processadores têm aumentado e aos poucos vão erodindo os ganhos de competitividade que tiveram no passado. Pior ainda, o padrão produtivo "conflitivo-concentrador", além de travar o dinamismo da cadeia, tem impactos sociais e econômicos indesejáveis nas regiões onde a laranja é fonte de ocupação, renda e riqueza.

É intrigante que tudo isso ocorra num cenário de boas perspectivas no mercado de sucos em países emergentes.

O quadro conflituoso entre citricultores e processadores não é novo. Data da década de 1990, quando as empresas esmagadoras foram impelidas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a cessarem condutas anticompetitivas no mercado de laranja. Em 2006 a Operação Fanta, da Polícia Federal, recolheu supostas provas de continuidade do conluio entre as empresas processadoras para controlar o mercado de laranja em prejuízo dos citricultores.

À imprensa citricultores se dizem lesados por quebras contratuais; alguns demandam indenizações e aguardam uma decisão do Cade a respeito do processo de cartel. O sentimento entre muitos é de que a atividade se tornou extremamente arriscada e inviável. Implantar e manter um pomar custa caro, o investimento é de longo prazo e a receita é muito incerta, pois depende de preços extremamente voláteis, cuja formação é desprovida de transparência.

Com esse nível de expectativas, não é de estranhar que belos pomares do interior de São Paulo estejam sendo substituídos por cana, provocando concentração nos dois segmentos, que hoje sofrem com investimentos insuficientes, elevação de custos e incertezas institucionais.

Está cada vez mais claro que a sustentabilidade dos negócios depende hoje, e cada vez mais no futuro, de sanção da sociedade, e que a eficiência técnica é cada vez mais dependente da governança social que regula a atividade.

Conflitos entre produtores, trabalhadores e agroindústrias talvez venham a ser o calcanhar de aquiles do agronegócio brasileiro, causa de ineficiências e obstáculos mais importante que o déficit de infraestrutura, que se resolve facilmente com racionalidade pública e institucional para incentivar investimentos na área.

Além da bactéria do greening, o ambiente da citricultura brasileira parece atacado pelos vírus da desconfiança, risco de exclusão e impunidades. Preocupados com esses aspectos, lideranças do setor resolveram criar um conselho, o Consecitrus, nos moldes do Consecana, cujo objetivo é estabelecer consenso em torno de novas bases para o funcionamento do mercado de laranja.

A iniciativa é louvável, mas ameaça incluir apenas o grupo dos maiores produtores e processadores.

O modelo concentrador é insustentável e indesejável num país que busca reparar o seu passado com políticas de inclusão social, valorização do trabalhador e do meio ambiente.

A criação de conselhos e a nova direção anunciada pelo governo para as políticas agrícolas são positivas. Entretanto, resultados sustentáveis somente serão alcançados se os fóruns abarcarem não apenas grandes produtores rurais e capitães da indústria, mas também produtores e trabalhadores que se encontram ameaçados de exclusão, transformando-se assim em verdadeira instância de negociação, e não de imposição de soluções.

Fonte: O Estado de São Paulo

PepsiCo diz que encontrou traços de fungicida em suco de laranja


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Escrito por P.J. HUFFSTUTTER - REUTERS   
Seg, 16 de Janeiro de 2012 00:00
A PepsiCo Inc disse que testes conduzidos pela empresa em seu suco de laranja Tropicana mostraram níveis baixos de um fungicida potencialmente perigoso, mas esses níveis estavam abaixo das preocupações de segurança federais e não representavam um risco à saúde.

A empresa disse em um comunicado no sábado que estava fazendo testes adicionais depois que a Food and Drug Administration (FDA, agência norte-americana que regulamenta alimentos e remédios) anunciou na quarta-feira que iria suspender temporariamente as importações de suco de laranja e retirar do mercado qualquer suco que tivesse quantidades perigosas do fungicida carbendazim.

O alerta foi disparado quando a gigante Coca-Cola Co, fabricante do suco de laranja Minute Maid, disse que havia descoberto o carbendazim em cargas do Brasil e alertou as autoridades norte-americanas sobre um potencial problema a nível industrial.

O carbendazim é usado no Brasil para combater os esporos de fungos que crescem nas laranjeiras. Mas nos Estados Unidos seu uso é limitado a itens não alimentícios como tintas, têxteis e árvores ornamentais, embora as autoridades norte-americanas permitam traços do carbendazim em 31 tipos de comida, inclusive grãos, nozes e algumas frutas não cítricas.

A FDA disse que níveis baixos de carbendazim não são perigosos e que a agência não tinha planos de fazer um recall.

"Os resultados que temos até a data confirmam que os níveis do fungicida no suco brasileiro importado que testamos estão abaixo dos níveis que as agências dizem oferecer riscos à saúde", disse a PepsiCo.

"Vamos continuar com os testes, já que levamos esse assunto a sério, e estamos trabalhando de forma agressiva para abordar quaisquer temores".

O preço do suco de laranja no mercado de futuros atingiu recorde de alta pelos relatos de fungicida, mas depois caiu.

Na sexta-feira, reguladores de saúde dos EUA abriram caminho para os primeiros carregamentos de suco de laranja importado desde 4 de janeiro, quando as autoridades começaram os testes para o fungicida nos sucos importados do Brasil.

O FDA disse que testes finais confirmaram que as amostras do suco de laranja canadense deram resultado negativo para o fungicida. Os resultados ainda precisam ser anunciados para 28 amostras de , México e Canadá.

(Reportagem adicional de David Morgan)

Fonte: O Estado de São Paulo

Receita com exportação de suco de laranja recua 30% em janeiro


Escrito por Gustavo Porto, da Agência Estado
Qua, 01 de Fevereiro de 2012 00:00 - 
 
 
Segundo o governo, queda ante o mesmo mês de 2011 se deve à retração do mercado
europeu e não à retenção de carga pelos Estados Unidos.
A exportação brasileira de suco de laranja movimentou US$ 171,7 milhões em janeiro deste
ano, queda de 30,12% ante os US$ 245,7 milhões faturados no mesmo mês do ano passado e
baixa de 15,67% ante os US$ 203,6 milhões de dezembro 2011.
De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério
do Desenvolvimento, o volume exportado de suco de laranja no mês passado atingiu 176,5 mil
toneladas, queda de 18,96% sobre as 217,8 mil t de janeiro de 2011.
A queda no volume exportado em janeiro, ante o mesmo período do ano anterior, ocorreu
justamente no mês em que os Estados Unidos anunciaram a investigação e a retenção de
cargas de suco de laranja brasileiro por conta da presença de carbendazim acima do limite
permitido.
Mesmo assim, o volume exportado em janeiro de 2012 ainda foi 13,8% superior às 155,1 mil t
de dezembro passado.

Portal Agrofit

Vale muito conhecer esse portal.


Referencias sólidas que merecem observação acurada.


http://www.agrofit.com.br/novoportal/

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Artigo - Predação de espécies de moscas brancas (Hemiptera: Aleyrodidae) por Chrysoperla Steinmann (Neuroptera: Chrysopidae) no Estado do Rio de Janeiro – Brasil.

Predação de espécies de moscas brancas (Hemiptera: Aleyrodidae) por Chrysoperla Steinmann (Neuroptera: Chrysopidae) no Estado do Rio de Janeiro – Brasil.
Thiago Trindade, Aurino Florencio de Lima
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rod BR 465, Km 7 Seropédica - RJ 23890-000, Brasil.


Resumo
Tridade T, De Lima A. 2012. Predação de espécies de moscas brancas (Hemiptera: Aleyrodidae) por Chrysoperla
Steinmann (Neuroptera: Chrysopidae) no Estado do Rio de Janeiro – Brasil. Entomotropica 27(2): 71-75.
Esse trabalho objetivou registrar pela primeira vez a predação de espécies aleirodídeos por Chrysoperla sp. Foi verificada a presença de aleirodídeos sendo predados por crisopídeos, em quatro municípios do Estado do Rio de Janeiro entre os anos de 2006 e 2011, sendo o material encaminhado para o laboratório da Coleção Entomológica Ângelo Moreira da Costa Lima, na UFRuralRJ. Registrou-se Chrysoperla sp. predando dez espécies de mosca branca. Registrou-se pela primeira vez Chrysoperla sp. predando Aleurodicus maritimus Hempel, 1922; A. pseudugesii Martin, 2008; A. pulvinatus Maskell, 1896; Minutaleyrodes minuta Singh, 1931; Nealeurodicus moreirai Costa Lima, 1928; Paraleyrodes bondari Peracchi, 1971 e Pseudaleurolobus jaboticabae Hempel, 1922. O trabalho contribui para o estudo de formas de controle das moscas brancas utilizando-se Chrysoperla sp.
Palavras chave adicionais: Distribuição, controle biológico, taxonomia.

Abstract
Tridade T, De Lima A. 2012. Predation of species of whiteflies (Hemiptera: Aleyrodidae) by Chrysoperla
Steinmann (Neuroptera: Chrysopidae) in the state of Rio de Janeiro - Brazil. Entomotropica 27(2): 71-75.
This study aimed to register the first time the species of whiteflies predation by Chrysoperla sp. The presence of whiteflies being predated by lacewings was investigated in four counties in the state of Rio de Janeiro between 2006 and 2011, the material was sent to the laboratory of the Entomological Collection Angelo Moreira da Costa Lima, in UFRuralRJ. Chrysoperla sp. was recorded preying on ten species of whitefly and for the first time on Aleurodicus maritimus Hempel, 1922; A. pseudugesii Martin, 2008; A. pulvinatus Maskell, 1896; Minutaleyrodes minuta Singh, 1931; Nealeurodicus Moreirai Costa Lima, 1928; Paraleyrodes bondari Peracchi, 1971; and Pseudaleurolobus jaboticabae Hempel, 1922. The work contributes to the study of ways of controlling whitefly using Chrysoperla sp.
Additional Key words: Distribution, biological control, taxonomy


http://www.entomotropica.org/index.php/entomotropica/article/viewFile/333/385

Artigo - Especies de Paraleyrodes Quaintance (Hemiptera: Aleyrodidae) no estado do Rio de Janeiro, Brasil

Especies de Paraleyrodes Quaintance (Hemiptera: Aleyrodidae) no estado do Rio  de Janeiro, Brasil

Resumo
Dias Trindade T, de Lima AF, Racca Filho F. 2011. Especies de Paraleyrodes Quaintance (Hemiptera: 
Aleyrodidae) no estado do Rio de Janeiro, Brasil. Entomotropica 26(2): 69-77.
O objetivo deste trabalho foi conhecer as espécies do Paraleyrodes Quaintance no estado do Rio de Janeiro, como seus hospedeiros, buscando contribuir para um inventário dos representantes deste gênero nesta unidade da Federação. As coletas envolveram plantas de vias públicas, residências particulares, casas de vegetação, lavouras comerciais de pequeno e médio porte, como também no Instituto Zoobotânico de Morro Azul (IZMA). Registrou-se pela primeira vez no estado Paraleyrodes singularis Bondar, 1923. Entre as várias espécies vegetais estudadas foram assinaladas 33 novos hospedeiros, destacando como espécie com maior número de hospedeiros, Paraleyrodes bondari Peracchi, 1971, que também configura como o mais disperso no estado. Presenta-se uma chave de identificação para os pupários das espécies do gênero Paraleyrodes no Estado do Rio de Janeiro.
Palavras chave adicionais: estudo, inventário, mosca branca.

Abstract
Trindade Trindade T, de Lima AF, Racca Filho F. 2011. Species of Paraleyrodes Quaintance (Hemiptera: 
Aleyrodidae) in Rio de Janeiro state, Brazil. Entomotropica 26(2): 69-77.
The objective of this study was to know the species of Paraleyrodes Quaintance in the state of Rio de Janeiro, as well as their hosts. Plants were sampled along public roads, in private residences, greenhouses, small and medium-sized commercial crops, as well as in the Zoobotanical Institute “Morro Azul” (IZMA). Paraleyrodes singularis Bondar, 1923 is for the first time recorded from the State. Among the various plant species studied, 33 new hosts were registered, highlighting Paraleyrodes bondari Peracchi, 1971, as the most widely distributed species, which also has the highest number of hostplants. An identification key for puparia of the species of Paraleyrodes found in the State of Rio de Janeiro is given.
Additional key words: inventory, study, whitefly




http://www.entomotropica.org/index.php/entomotropica/article/viewFile/308/340

Falhas na certificação de produtos organicos

Uma valiosa informação que vale muito à pena analisar




Especialista da SNA aponta falhas no Cadastro Nacional dos Produtores Orgânicos

Publicado em 24/04/2014
Sylvia Wachsner. Foto: Russ Campbell
Sylvia Wachsner. Foto: Russ Campbell

A coordenadora do Centro de Inteligência em Orgânicos da Sociedade Nacional de Agricultura, Sylvia Wachsner, disse esta semana que o Cadastro Nacional dos Produtores Orgânicos, elaborado pelo Ministério da Agricultura, precisa ser melhorado para que forneça informações mais completas do setor.
Segundo ela, não existem dados sobre tipos de produtos e seus volumes produzidos.
“São inúmeras as variedades. As autoridades deveriam começar a obter dados mais detalhados das principais culturas, como frutas, grãos, hortigranjeiros, cereais, etc.” , declarou a coordenadora.
Por outro lado, observou Sylvia, ainda há uma carência de dados oficiais relativos à exportação de orgânicos.
“As informações que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgava pararam no tempo e já não estão mais disponíveis. A falta de dados oficiais estimula a circulação de todo tipo de ‘achismos’ e previsões que resultam em obstáculo para novos investimentos, impedindo a obtenção da verdadeira dimensão do mercado”, assinalou.
Crescimento
No final de 2012, segundo dados do Ministério da Agricultura, o Brasil contava com cerca de 5,5 mil produtores agrícolas que trabalhavam segundo as diretrizes dos sistemas orgânicos de produção. Em 2013, foram 6.719 produtores – 42% localizados nas regiões Norte e Nordeste – e 10.064 unidades de produção orgânica em todo o país.
De acordo com a coordenadora do CI Orgânicos, estima-se um crescimento anual do setor em 20%. E a expansão desse mercado, segundo Sylvia, é bastante visível.
“As feiras continuam a surgir nos diversos municípios do país e as prateleiras do varejo que oferecem orgânicos se multiplicam. Outro fator importante é a merenda escolar. Com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), as prefeituras pagam a margem de 30% a mais pela compra de orgânicos. Temos contato com diversas cooperativas de agricultores familiares satisfeitas com os alimentos orgânicos que comercializam”, enfatizou.
Gargalos
Apesar dos avanços, na opinião da especialista, ainda existem muitos obstáculos a serem superados.
“As agroindústrias se queixam que a quebra de fornecimento de certos ingredientes muitas vezes impede a produção de alguns alimentos. Nossa produção de laticínios, sobretudo de leite, está começando. Falta milho orgânico, assim como rações para a alimentação animal, o que dificulta que sejamos um produtor de mediano porte de carne ou avicultura orgânica”.
Além disso, Sylvia Wachsner chamou a atenção para a carência de veterinários capacitados e de extensionistas na produção animal. E acrescentou: “Necessitamos de pesquisa para produzir sementes orgânicas de qualidade, incrementar os insumos disponíveis que alavanquem a produção. Não contamos com equipamentos apropriados a pequenos agricultores, que lançam mão de suas próprias adaptações. Soma-se às limitações descritas o problema da produção sazonal, que é concebida de forma mais rudimentar”.
Por Equipe SNA/RJ

Transgenia e polêmica

Caríssimos! Uma reportagem que vai de encontro com uma aula que tivemos com os terceiros anos de Agroecologia.
O debate sobre os transgênicos está apenas começando e nos cabe, como profissionais, racionalizar e não apontar dedos.
Como vimos, na aula em que discutimos sobre Método Genético de Controle de Pragas, dentro do viés da transgenia, que esses produtos estão há décadas no Brasil, cerca de 45 anos.
Abaixo posto, a respeito da citricultura, em especial laranja transgênica....e muita polêmica (mais política do que técnica)

Mofo Branco

Perdas nas lavouras por causa do mofo branco podem chegar a 30%


Mesmo após mais de quatro décadas dos primeiros registros no Brasil, no Estado do Paraná, o#mofobranco continua sendo uma das mais preocupantes #doenças que destroem, principalmente, as lavouras de #grãos. O problema surgiu nos anos de 1970 e, ao longo do tempo, foi se alastrando dos feijoeiros para outras culturas, principalmente soja e algodão. Hoje, além da região Sul, é observado em quase todos os Estados com destaque para Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

Sozinho, o mofo branco pode ser responsável por até 30% de perda da produção agrícola, se não houver controle adequado, conforme estima o engenheiro agrônomo e pesquisador Nédio Rodrigo Tormen, doutorando em Fitopatologia pela Universidade de Brasília (UNB) e colaborador do Instituto Phytus na mesma área. A previsão é de que 6 milhões de hectares no Brasil, de um total de 70 milhões de áreas cultivadas, apresentem a doença. Isto significa que aproximadamente 9% das áreas estão sofrendo com o patógeno.

Seu avanço continua preocupando agricultores por causa da dificuldade de #combate do #fungo causador da doença - o Sclerotinia sclerotiorum -, apesar do registro de 19 fungicidas para o feijoeiro, por exemplo, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo com Tormen, dentro deste grupo, existem sete princípios ativos diferentes.

“Aqueles que têm apresentado melhores resultados em campo são os princípios ativos Fluazinam e Procimidona”, informa.
Chega junto aos Técnicos das Agrárias um novo Blog. Com olhar, ágil, instigante e prático, Ação Agrícola tem caráter de divulgar e pensar as questões agrárias e seus atores.

Versaremos sobre Fitossanidade, Mercado, Perfil profissional, Agroecologia, Transgênicos..Tudo!

Vem se achegando, apure o olhar e se debruce nas informe que aqui se encontram.

Abraço!